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17-05-2004

Grupo de Cantares brilhou no Luxemburgo


Silveiro

Ao sair de Portugal pela 14ª vez, os Cantares do Silveiro, como tem sido seu apanágio, dignificaram a música, o Silveiro, a freguesia, o concelho, e foram recebidos de forma tão extraordinária, que, em 5 dias no Luxemburgo, o Cônsul Geral de Portugal, Dr. Faria de Carvalho, os honrou 3 vezes com a sua presença.


É, de facto, de elevada importância e mostra bem a expectativa criada com a ida dos Cantares do Silveiro ao Luxemburgo, o facto do Cônsul Geral de Portugal ter marcado presença em 3 ocasiões: na cerimónia de boas vindas, na actuação no X Festival Internacional de Folclore e no jantar de despedida.
Uma deslocação ao estrangeiro é sempre motivo de satisfação, mas é também, motivo de responsabilidade e, neste campo, mais uma vez, os Cantares do Silveiro e a comitiva que os acompanhou, tiveram uma presença digna e de êxito assinalável.
Esta deslocação, preparada ao pormenor pelo Comendador José Trindade, Presidente do Centro de Apoio Social e Associativo, mas também, Presidente da Federação das Associações Portuguesas no Luxemburgo, homem de prestígio assinalável por tudo quanto tem feito em prol dos portugueses que neste país labutam, teve início com uma cerimónia de boas vindas, onde também se comemorou o 24º aniversário do CASA.
Para além do Comendador José Trindade, a mesa de honra foi composta pelo Cônsul Geral, Vice Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, padre Belmiro, da Missão Católica, comandante da polícia local, gerente da Caixa Geral de Depósitos no Luxemburgo e Paulo Martins.
Depois dos discursos de circunstância, foi o momento da troca de lembranças. Aqui devemos salientar um momento que calou bem fundo no Comendador José Trindade, que foi a oferta de uma bandeira do Município de Oliveira do Bairro, por Víctor Oliveira, que ficou em lugar de destaque no CASA e foi a primeira de um município numa casa que mantém relações com uma série infindável de autarquias.
Nesta digressão foram realizadas 2 actuações: uma na Place d’Armes e outra no Haal Victor Hugo. A primeira, numa magnífica praça, com muitos turistas em movimento, foi o constatar da valia dos Cantares do Silveiro, pois muitos foram os que pararam frente ao palco a ouvir as suas belas melodias de sabor popular. O êxito foi absoluto, pois o interesse na aquisição de CD’s veio até de países como o Japão. A segunda actuação, no X Festival de Folclore, cujos lucros revertiam a favor dos Bombeiros Voluntários de Águeda, foi novo sucesso e ficou a certeza da expectativa que esta deslocação tinha criado, na comunidade local. Deu também para constatar como é forte o trabalho dos portugueses na defesa da nossa cultura.
Restou ainda tempo para conhecer este magnífico país, onde trabalham cerca de 80 mil portugueses, que representam 13 % da população, onde existe um forte movimento associativo português.
Na retina de todos ficaram muitas maravilhas observadas, a beleza da capital, o cemitérios dos americanos, o Palácio do Grão Duque, a Catedral Notre – Dame, as fachadas dos inúmeros bancos, a Câmara Municipal, a ponte vermelha, o parque municipal, etc.
Fica, pois, o registo de mais um êxito alcançado e da versatilidade do grupo, pois até naqueles momentos mais informais, Calisto Dinis, acompanhado por Nelson Moreira, encantou os presentes com várias interpretações de fado, bem como outros elementos do grupo interpretaram melodias portuguesas que animaram muitas pessoas com que partilhámos emoções e tão bem nos receberam.
Até Horácio Ribeiro cantou, emocionado, o fado e alguns versos seus que falam do Silveiro e dos seus amigos e que deve concluir. Fica também o estreitar de relações com várias associações portuguesas no Luxemburgo que, quem sabe, um dia não darão frutos.
Homem importante para a consumação desta deslocação foi Horácio Ribeiro, um silveirense, que, antes de regressar ao seu Silveiro, queria ter o prazer de ver os Cantares do Silveiro no Luxemburgo. O seu empenho também foi importante como foi todo o apoio e carinho que transmitiu durante a estadia, que teve como troca muitos momentos de recordação e algumas emoções vividas.
Ao Horácio e sua esposa os Cantares do Silveiro manifestam a sua gratidão pelos momentos proporcionados.
Já que falamos de emoção, foi bonito na chegada ao Luxemburgo ter à espera no aeroporto o Tozé e a Anabela que se deslocaram da Holanda para viver esta jornada com muitos amigos seus, mas com o orgulho de verem os Cantares do Silveiro a representar ao mais alto nível a sua terra.
Uma palavra também de apreço para Antero Rito que acompanhou o grupo e foi cicerone naquela que foi a sua segunda terra durante trinta e tal anos, Esch sur Alzette.
Também um amigo apareceu para respeitar toda a comitiva. Foi Carlos Anacleto, que ofereceu um magnífico almoço no seu belo e grandioso restaurante Lisboa II.
Mas tem que ficar uma palavra de admiração, respeito e simpatia para o Comendador José Trindade, por tudo o que fez pelos Cantares do Silveiro e por tudo o que representa para a comunidade portuguesa.

Paulo Martins

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